MAMA

Nos dias de hoje, esperamos por um filme de terror que cause arrepios, que faça de verdade o telespectador ficar incomodado como antigamente. Sabemos que depois de muitas obras cada uma com sua peculariedade, fica difícil fazer o novo sem apelar. Faz tempo que o que realmente nos surpreende ou causa algum impacto está extinto das telonas, porém alguns longas como “Mama” chamam atenção por seu enredo diferenciado. Eu, fanática que sou pelo gênero, não posso falar que levei grandes sustos, mas gostei da forma como a história foi desenvolvida.

O filme começa com um homem que entra em pânico, quando se vê em uma situação econômica irreversível. Alucinado, ele mata sua esposa e sequestra suas duas filhas pequenas, uma de 3 anos e outra a de 1 ano. Durante o sequestro, ele acaba batendo o carro e leva suas duas filhas para uma cabana abandonada, com a intenção de matar as duas e depois se suicidar. Misteriosamente antes de conseguir executar os crimes, ele desaparece deixando as meninas sozinhas.

Após cinco anos do acontecido, o tio das meninas, Lucas, que nunca desistira de procurar as garotas, como se fosse um milagre, as encontra. Entretanto, agora as doces crianças estão ariscas e com um instinto primitivo.Elas, então são levadas para morar com o seu tio e sua mulher. A mais velha por ainda entender algumas coisas, é submetida a sessões de hipnose , aonde revela ter sido criada pela "Mama", personagem ainda não revelada na história. No início, ela parece ser algo imaginário presente na cabeça das crianças assustadas. Ninguém consegue acreditar nas meninas, após elas viverem tanto tempo isoladas, até que coisas inesperadas começam a perturbar à todos e faz com que uma investigação sobre quem vivera na cabana é iniciada, revelando uma história assustadora e intrigante.

Lançamento: 5 de abril de 2013 (1h 40min) 

Direção: Andres Muschietti

Elenco:  Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Megan Charpentier mais

Gênero:  Terror

Nacionalidade: Espanha , Canadá

SOMOS TÃO JOVENS

O que falar da cinebiografia de um ícone que revolucionou o rock nacional? Com sua revolta e também com seus ideais, do punk rock a um rock um pouco menos pesado, ele conquistou gerações até os dias de hoje. O longa “Somos tão jovens” conta a história de Renato Manfredini Jr. ou mais conhecido como Renato Russo.

A trama começa com Renato já adolescente, em um período que ele é obrigado a ficar de cama por 6 meses de repouso, devido à uma doença que ele possui nos ossos.  Entediado, como ele mesmo dizia, ele encontra seu dom através de leituras sobre o que era o punk rock na década de 70 no exterior.

A partir daí ele decide que não nasceu para ser apenas um professor de inglês, mas sim para mostrar que o Brasil precisava de uma cultura musical diferente. Iniciando sua carreira no extinto “Aborto Elétrico”, Renato começa a compor músicas e aparecer na mídia de Brasília. Apesar de nem sempre concordar com todos ao seu redor, ele tinha seus fãs e amigos inseparáveis e assim Renato Russo acabou formando sua própria “Legião”, que até hoje é reconhecida por todos, levando músicas que retratam a realidade.

Apesar de um pouco superficial, o filme mostra com clareza o que foi o Rock Brasília e como muitos ícones nacionais como Hebert Viana, Dinho Ouro Preto, Flávio Lemos, entre outros ficaram consagrados e até hoje fazem sucesso. Vale elogiar o elenco que encarnou os personagens, tornando o longa mais real e divertido de se assistir. Para quem não conhece a “Legião Urbana”, o filme é pouco explicativo, já para aqueles que são fãs, com certeza se emocionarão, junto com trilha sonora da banda de fundo.  

Ótima atuação do ator principal Thiago Mendonça que sem dúvidas soube como mostrar para o Brasil quem foi o Renato Russo em sua personalidade. 

Lançamento: 3 de maio de 2013 (1h 44min) 

Direção: Antonio Carlos da Fontoura

Elenco:  Thiago Mendonça, Laila Zaid, Bruno Torres mais

Gênero:  Drama , Biografia

Nacionalidade: Brasil