sexta-feira, 23 de setembro de 2016

AQUARIUS

É chegada a hora de saber a nossa opinião sobre o filme nacional mais polêmico do ano: "Aquarius - O Filme".

Tirando a saudosa trilha sonora, a impecável direção de arte e alguns momentos de Sônia Braga, o filme é ruim.

O diretor Kleber Mendonça Filho ("O Som ao Redor") se perde durante todo o filme, a narrativa é cansativa, o excesso de informações banais é constrangedor e as críticas de o filme não ter sido indicado ao OSCAR são infundadas.

A trama começa em Recife - PE no ano de 1980, contando um pouco da história da personagem central Clara (Sônia Braga). Os problemas de enredo já começam ali.

Para contar que a personagem principal sofre de câncer de mama, não se vai ao fundo da história desse drama e, ao tentar retratar o lado familiar dessa personagem é mostrado uma festa de aniversário de uma tia que fora muito a frente de seu tempo, se faz de forma explícita, a mostragem de cenas de sexo que não deveriam constranger se tivessem mantido a classificação etária do filme em 18 anos! E manter essa classificação, como muitos envolvidos no filme reclamaram, não era "golpe", era o correto.

Passando-se a primeira fase (o filme é dividido em capítulos), a trama central é sobre o edifício "Aquarius" onde Clara vivera desde os anos 80, mas que hoje ela é a única moradora do condomínio e os conflitos com a modernização da atualidade.

Clara ainda tem propostas para vender seu apartamento para uma construtora que já tem metade do edifício e quer construir um novo e moderno no local.

A trama central é essa e seria bem explorada e definida em 1h e poucos minutos de rodagem, podendo ser abordados o direito de ir e vir da personagem, assim como seu egoísmo ou não diante da situação.

Da primeira visita da construtora até o mal resolvido desfecho, tem-se uma enxurrada de assuntos aleatórios, onde se quer abordar um monte de problemas sociais, mas que nenhum é aprofundado, a não ser o gosto de Clara por discos vinis e por consumo excessivo de maconha, sem contar mais 2 cenas de sexo explícito totalmente desnecessárias.


"Aquarius" teve uma bela jogada comercial ao levantar as bandeiras "fora Temer" ou "não ao golpe" nos tapetes vermelhos de Cannes. Ganhou alguns outros festivais pelo mundo, mas a pergunta é: quantos desses filmes considerados "noir" são de agrado público?

O problema de "Aquarius" não é só um problema exclusivo dele, mas o cinema nacional tem uma séria sina e um dom absurdo de boas ideias mal executadas. Tanto que quando alguma dá certo ou entrega o que promete é surpresa, mas mesmo assim pouco comercial.

Data de lançamento 1 de setembro de 2016 (2h 25min)
Gêneros DramaSuspense
Nacionalidades BrasilFrança

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Desculpe o transtorno, preciso falar de "DESCULPE O TRANSTORNO"

O primeiro e derradeiro filme de Gregório Duvivier e Clarice Falcão como casal, é surpreendentemente bom.

Não vá ao cinema pensando que, por causa do elenco recheado de comediantes, o filme é uma comédia escrachada, com muitos momentos de humor etc..A proposta do filme não é essa. Apesar de algumas cenas, como a comparação com "Mulheres de Areia" funcionar bem.

O filme se utiliza de um transtorno psicológico do personagem principal, Eduardo ou Duca (Gregório Duvivier) para fazer várias críticas às acomodações e comodismos do cotidiano de cada um.


Eduardo é um carioca que mora em São Paulo e futuro herdeiro de uma empresa de patentes de seu pai (personagem de Marcos Caruso), com quem viveu depois da separação de sua mãe. Noivo de Viviane (Dani Calabresa), o personagem principal tem uma vida de rotinas. Acorda no mesmo horário, faz as mesmas coisas, nas mesmas horas e aceita seu dia a dia.

Diante da morte de sua mãe Eduardo tem de fazer uma visita ao Rio de Janeiro, onde reaparece uma personalidade que estava "adormecida", e passa a ser "Duca". Conhece Barbara (Clarice Falcão) e sua vida começa a mudar.

Tendo de conviver com duas personalidades em uma só vida, dois amigos inseparáveis e tendo de fazer escolhas, mesmo que inconscientes, a vida sai da zona de conforto.
Uma reflexão, mesmo que não muito profunda dos anseios humanos pelas inovações e diálogos que a vida familiar tem de ter, "Desculpe o Transtorno" deveria ter uma sorte maior quanto a presença de público. Pena que as posições políticas de Gregório vêm apagando a sua carreira como ator.  

Data de lançamento 15 de setembro de 2016 (1h 34min)
Direção: 
Gêneros Comédia Romance
Nacionalidade Brasil 



Por Rafael H. de O. Lima

O BEBÊ DE BRIDGET JONES



Quanto tempo não nos vemos por aqui né?!
Bom, teve muita correria, mas também teve filme bom!

Hoje, estou aqui para falar do filme de comédia que mais me encantou nesses últimos tempos: “O bebê de Bridget Jones”.  Quando vemos o cartaz do longa, ou lembramos dos anteriores já criamos àquele rótulo de filme para “menininha”, mas na verdade eu encaro como um filme família, uma diversão para todos. Em meados de 2001 quando primeiro filme foi lançado, na minha visão ele conseguiu mostrar que nada era só príncipes e princesas, mas sim que todos nós temos dúvidas e incertezas quando tratamos de relacionamentos amorosos.
O terceiro filme da série “O Bebê de Bridget Jones”, não foi baseado no livro e sim criado astuciosamente para um entretenimento de primeira garantido. No filme anterior para quem não se lembra; Bridget havia se casado com o “gatão da meia idade” bem-sucedido Mark (Colin Firth), mas entre idas e vindas eles acabam se separando.  Nessa etapa da vida, Bridget, a solteirona cheia de dúvidas já chegou aos 40 anos e está mais segura de si. Bom, nem tão segura de si assim, porém resolve que tem de curtir a vida e não se preocupar tanto em agradar os outros.
Em um encontro casual ela conhece Jack (Patrick Dempsey), um cara que é conhecido na TV como o guru do amor, ao mesmo tempo que ela tenta manter uma relação saudável e com um “remember” com seu ex Mark. Até que um certo dia, ela descobre que está grávida e não tem a certeza de qual dos dois é o pai da criança.
Com certeza a trilogia foi fechada com chave de ouro e muitas risadas. A personagem manteve seu jeito atrapalhado e engraçado que conquista a todos que assistem. O elenco inteiro é sensacional. Dempsey soube mostrou um lado excêntrico e galanteador que arranca suspiros e risadas, assim como Firth que continua com o seu jeito sério, mas que perde toda a compostura ao lado de Renné.   Podemos dizer que esse relacionamento à três teve uma química brilhante.
Só para dar um gostinho de quero mais e curiosidade, o destaque positivo para o destino muito engraçado que deram para Daniel Cleaver (Hugh Grant). Se o filme não fosse o que eu esperava, valeria só pelas cenas que envolveram Cleaver.

Título: Bridget Jones's Baby (Original)
Ano produção: 2016
Dirigido por: Sharon Maguire
Estreia: 22 de Setembro de 2016 ( Brasil )
Gênero: Comédia, Romance
País de Origem: EUA

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

ESQUADRÃO SUICIDA



A nova aposta da DC Comics, Esquadrão Suicida, é mais um filme de ligação entre "Batman versus Superman", apresentando seus futuros vilões, que um filme sobre os vilões e heróis em si. 

O enredo, divulgado exaustivamente desde as primeiras gravações, trata de uma tentativa da agente Amanda Waller (Viola Davis) de tentar conter uma ameaça mundial com os piores vilões do mundo dos quadrinhos DC.

A partir daí o espectador é apresentado aos personagens: Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Coringa (Jared Leto), Boomerang (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), Diablo (Jay Fernandes) todos liderados pelo Agente Flag (Joel Kinnaman de "Robocop") que é um subordinado de Waller na corporação. O diretor Davi Ayer, do bom "Corações de Ferro", parece saber lidar com um elenco estrelar, mas talvez peque um pouco no roteiro, ou a DC tem se perdido, com monstros e bruxas que fogem um pouco do mundo sombrio e mais realista de Batman e Superman. O que compromete um pouco no excesso de efeitos especiais.

Se você vai ao cinema para ver o novo Coringa, não crie expectativas, o personagem de Jared Leto nem dá para definir, umA porque não achou o tom entre sarcasmo ou insanidade, dois porque a edição do filme lhe deixou com poucas cenas e algumas que não tem ligação com a história principal e três porque Heath Leadger deixará sempre os próximos Coringas abaixo do seu personagem construído de maneira magistral em "O Cavaleiro das Trevas"

Vá ao cinema pela diversão. Margot Robbie tem uma atuação perfeita como Arlequina, deixa até um gostinho de quero mais para os próximos filmes da franquia. Will Smith, que já havia trabalhado com Margot no pomposo "Golpe Duplo", tem uma atuação forte e segura. O problema do ex Maluco no Pedaço é, por muitas vezes, não saber ser o centro das atenções, o que faz com que tenham cenas escritas especialmente para ele. Quentin Tarantino, por exemplo, não mudou uma vírgula de "Django" para atender Will.

Viola Davis é um caso a parte. A vencedora de diversos prêmios no ano pela série "How to get away with murder" mostra que é uma das maiores atrizes da atualidade. O esquadrão montado para derrotar uma bruxa, vivida pela competente Cara Delevingne ("Cidades de Papel"), é um bom time em roteiro que diverte, mas que poderia ser melhor explorado.


Definir se o tom seria mais sombrio ou mais sarcástico teria sido mais interessante, mas tem mais culpa da edição que do diretor. Pontos positivos para as aparições do Batman de Ben Affleck e a muito rápida, sem trocadilhos, aparição de The Flash de Ezra Miller ("As Vantagens de Ser Invisível" e "Precisamos falar sobre Kevin"). Destaques para a trilha sonora condizente com esquadrão e que vai de Black Sabbath a Eminen, passando por Queen e para a bela direção de arte. Vá ao cinema e se divirta sem o tom crítico Deixe isso para os chatos de plantão.

Gênero: Aventura
Direção: David Ayer
Roteiro: David Ayer
Elenco: Adam Beach, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Alex Meraz, Alyssa Veniece, Amanda Brugel, Ariane Bellamar,Ben Affleck, Brianna Goldie, Cara Delevingne, Common, Corina Calderon, Darryl Quon, David Harbour, Ike Barinholtz, Jai CourtneyJared Leto, Jay Hernandez, Jim Parrack, Joel Kinnaman, Karen Fukuhara, Kevin Hanchard, Margot Robbie, Michael Murray, Sabine Mondestin, Scott Eastwood, Viola DavisWill Smith
Produção: Charles Roven, Richard Suckle
Fotografia: Roman Vasyanov

JASON BOURNE



Dessa vez, Jason está em busca de sua real identidade e o real motivo do qual participou dos programas anteriores das agências de inteligências norte-americanas.

Vamos começar pelo temor de seu público sobre as altas qualidades e níveis de inteligência do roteiro da nova aparição de "Jason Bourne" no cinema, agora sem o suporte dos livros, não há o que temer! Paul Greengrass volta à direção e a um roteiro original muito bom. Com um furo ou outro, mas que só quem se apega a muitos detalhes pode questionar.

Interesse criado pela sua fiel parceira e ex agente Nick Parkson (Julie Stiles), Bourne não mede esforços, truculência e muita inteligência para conseguir o que quer, mesmo um pouco reticente a isso quando achado na África e encontrado em Atenas, onde é dada a largada para a ação do personagem principal.

Tommy Lee Jones ("U.S Marshalls", Alicia Vinkander("A Garota Dinamarquesa") como novos diretores da Agência de Inteligência norte americana e Vincent Cassel ("Inimigo Público Número 1") como "o contato" substituem o antigo elenco à altura.

Lutas manuais, tiros certeiros, reviravoltas, tecnologia e corridas de carro, abastecidos a uma história convincente e aliados à volta de Matt Damon ao papel de Bourne, dão ao telespectador uma ótima e imperdível mistura para os fãs da trilogia original. (Esqueçam o fraco "O Legado Bourne" de 2012).

Apreciem, sem moderação, a essa nova dose de adrenalina cinematográfica!


Gênero: Ação
Direção: Paul Greengrass
Elenco: Hodge, Julia Stiles, Marla Aaron Wapner, Matt Damon, Neve Gachev, Paul Terry, Riz Ahmed, Scott Shepherd, Tommy Lee Jones, Vincent Cassel
Duração: 123 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Roteiro: Christopher Rouse, Matt Damon, Paul Greengrass
Estreia: 28/07/2016 (Brasil)
Distribuidora: Universal Pictures
Estúdio: Universal Pictures
Classificação: 14 anos

segunda-feira, 6 de junho de 2016

CAPITÃO AMÉRICA - GUERRA CIVIL

Bom, estamos um pouco atrasados, mas antes tarde do que nunca! Hoje, vamos falar do filme que está sendo sucesso de bilheterias em todos os cinemas: Capitão América – Guerra Civil. 

Para os fãs da Marvel, ver todos justiceiros e super heróis juntos, sem ser nos “Vingadores” é como reviver os quadrinhos. O longa traz para as telonas como os principais heróis o Capitão América e o Homem de Ferro. Os dois começam a trama numa boa, até que Starks confronta seus parceiros, dizendo que os "Vingadores” vem agindo de forma irresponsável. Os super heróis na visão de muitos, apesar de estarem salvando a vida de muita gente, eles também estão ocasionando a morte de homens inocentes.
A equipe tão querida se divide, sendo que alguns concordam em serem vigiados e outros não. De um lado o líder é o Homem de Ferro e do outro o Capitão América. Starks aceita estabelecer um acordo com a ONU, onde a equipe dos “Vingadores” deverá ser supervisionada em suas operações. Porém, quando o acordo será assinado, o Rei T´Chaka que é líder da Conferência em Viena, é assassinado.
Com isso, uma luta de interesses, poder e vingança, toma conta das duas equipes e vários duelos durante a trama tornam o longa como deveria ser: cheio de ação. Como será que o desfecho dessa Guerra sem leis e sem limites, entre cúmplices e rivais? Nessa luta temos em cena, a Viúva Negra, o Soldado Invernal, a Feiticeira Escarlate, o Falcão, a Pantera Negra, o Visão, o Máquina de Combate, e participações especiais.

O filme tem bons efeitos especiais, entretanto poderia ter uma história melhor desenrolada.Mas, será que é a história que prende os telespectadores? O mais interessante é que outros ícones da Marvel, como o “Homem Aranha” e o “Homem Formiga” são inseridos nesse filme, deixando-o mais divertido. Como os filmes já lançados de Stan Lee, o humor sarcástico de alguns personagens dominam cenas irreverentes na trama. O que poderia claramente ser melhorado, é a forma como o “Homem Aranha é introduzido neste cenário, já que é infiel aos quadrinhos e também aos longas já lançados do jovem Peter Parker. Com certeza, vale uma boa diversão, prende a atenção, mas confesso que esperava um pouco mais.

Como, já sabemos ele terá uma continuação, então resta esperar o que vem por aí!

Ahh!! Não se esqueçam, que depois dos créditos finais há mais duas cenas extras, então fiquem mais uns 10 minutos assistindo para ver a surpresa que tem dessa vez. 


Data de lançamento 28 de abril de 2016 (2h 28min)
Direção: Anthony RussoJoe Russo
Gêneros AçãoFantasia
Nacionalidade Eua

sábado, 4 de junho de 2016

AMOR POR DIREITO



     Sabe aquele dia, que você simplesmente escolhe um filme aleatório para assistir, achando que é um simples romance para passar umas horinhas? Pois é, hoje fiz isso e fui surpreendida com uma lição de vida e igualdade em meio a tanta coisa injusta que vemos por aí.


    Juliane Moore, interpreta Laurel Hester, uma detetive muito dedicada e comprometida com o seu trabalho. O que ela esconde de todos do seu departamento do condado de New Jersey, EUA, é que ela é lésbica. Para uma policial, no ano de 2002, quando acontece a história, isso seria motivo de afastamento por preconceito.
Laurel, então começa a entender que precisa viver como ela bem entende, e conhece Stacie, uma jovem garota que se apaixona por ela e mostra que a vida pode ser mais simples do cumprir regras. As duas então vivem uma linda história juntas, até que a detetive descobre que está com cân­cer. Mesmo não sabendo se irá morrer ou não, ela começa a lutar para que se algo lhe aconteça, toda sua pensão seja entregue a Stacie. Porém, por lei a pensão de funcionários públicos daquela época só permitiria isso, se elas fossem casadas.
      A atuação de ambas, é digna de ser assistida! Tudo transparece de uma forma comovente e nos leva a entender que todos somos diferentes, mas que merecemos direitos iguais. Negro, branco, hétero, gay, todos pagam suas contas em dia e merecem justiça. Bom filme, para refletirmos e entendermos que o amor pode estar presente em diversas formas e o respeito deve existir. Como a história é real, vale ressaltar que com certeza, isso foi compreendido por vários de seus parceiros na polícia, que antes nem sequer aceitavam que a bela policial gostasse de mulheres.
      Mais que uma lição de vida, a história de Hester foi real e mudou a visão e a forma de políticos lidarem com casos assim. Hoje, podemos dizer que foi essa atitude que encorajou muitos casais a assumirem o gosto por pessoas do mesmo sexo, sem medo de pré-julgamentos.

      Um cinebiografia que vale a pena ser vista por todos os sexos!



Título Original - Freeheld
Data de lançamento 21 de abril de 2016 (1h 44min)
Direção: Peter Sollett
Gêneros DramaRomance
Nacionalidade Eua



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

PEGANDO FOGO

      Adam Jones é um chef de cozinha espetacular, porém após um envolvimento com drogas e álcool, ele ficou afastado de fazer o que mais gosta: cozinhar. Formado em Paris, ele vive em Londres e planeja voltar à ativa, agora que está “limpo”, em busca das três estrelas do guia Michelin (o mais renomado guia de restaurantes da Europa).
    Para montar sua cozinha, ele tem de ir atrás de seus velhos amigos, que não confiam mais nele, depois de muitas confusões do passado. Ao voltar, para dentro da cozinha, Adam começa a perder a cabeça e ser um cara rude e grosso com todos seus funcionários.
    O filme tem uma lição bonita de como se reerguer depois de ter um vício e como aprender a lidar com as pessoas como se elas fossem peças chaves da sua vida. Muitas vezes quem conhece o seriado "Hells Kitchen" irá lembrar de Gordon Ramsey. 



     A Atuação de Bradley Cooper é surpreendente, pois conseguimos ver a sua versatilidade em encarar papéis diferentes; o carinha de comédias românticas que pode mostrar muito mais que um rostinho bonito em “O lado bom da vida”, e que mostrou que poderia ser digno de uma estatueta o ano passado pelo longa “Sniper Americano”.

Gênero: Comédia Dramática
Direção: John Wells
Roteiro: Steven Knight
Elenco: Alicia Vikander, Bo Bene, Bradley Cooper, Chelsea Li, Daniel Brühl, Elisa Lasowski, Emma Thompson, Giedre Bond, Henry Goodman, John MacDonald, Julian Firth, Lexie Benbow-Hart, Lily James, Matthew Rhys, Omar Sy, Riccardo Scamarcio, Richard Cunningham, Richard Rankin, Sam Keeley, Sarah Greene, Sienna Miller, Stephen Campbell Moore, Uma Thurman
Produção: Erwin Stoff, Michael Shamberg, Stacey Sher
Fotografia: Adriano Goldman
Duração: 101 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estreia: 10/12/2015 (Brasil)
Distribuidora: Paris Filmes

Classificação: 12 anos

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

45 ANOS


    Indicada ao OSCAR de Melhor Atriz, Charlotte Rampling interpreta Kate. Uma senhora de 70 e poucos anos que está na semana de aniversário de 45 anos de casada e armando uma grande festa.
     No começo dessa semana, o marido de Kate, Geoff (Tom Courtenay), recebe uma carta que remete a uma paixão de sua juventude.
    Durante a semana, um ciúme do passado de seu marido, a rotina de um casal de terceira idade, aa cumplicidade, sexo e desconfiança são mostrados de uma forma singela com o cenário do interior britânico, com uma atmosfera bem europeia (típico de filme de arte da TV Cultura), o filme não deixa de ser uma pequena pérola.

     Sobre a indicação ao OSCAR, a atriz britânica é a menos cotada ao prêmio, mas conseguiu um feito já que a Academia ignorou o trabalho de Charlize Theron por Mad Max, porém não deixa de ser uma atuação segura e surpreendente, sem exageros, de uma atriz madura em um filme sobre os altos e baixos que o duradouro tempo de casado proporciona a um e a vários casais e seu cotidiano.

Gênero: Drama
Direção: Andrew Haigh
Roteiro: Andrew Haigh
Elenco: Camille Ucan, Charlotte Rampling, David Sibley, Dolly Wells, Geraldine James, Hannah Chalmers, Kevin Matadeen, Max Rudd, Michelle Finch, Richard Cunningham, Sam Alexander, Tom Courtenay
Produção: Tristan Goligher
Fotografia: Lol Crawley
Montador: Jonathan Alberts
Duração: 93 min.
Ano: 2014
País: Reino Unido
Cor: Colorido
Estreia: 29/10/2015 (Brasil)
Distribuidora: Imovision
Estúdio: The Bureau
Classificação: 12 anos

Por Rafael Lima

sábado, 30 de janeiro de 2016

JOY: O NOME DO SUCESSO



         David O. Russel volta com a nova queridinha de Hollywood e indicada ao OSCAR de melhor atriz, Jennifer Lawrence, em seu terceiro trabalho juntos.
      Jennifer dá vida à personagem principal, que é o nome do filme. Uma mulher de 26, 27 anos, com 2 filhos pequenos, um ex-marido venezuelano que mora no porão de sua casa, a mãe que não sai do quarto para não perder nada de sua novela (Virginia Madsen), o pai (Robert Deniro) que volta pra casa depois do terceiro divórcio e a avó que é a narradora da estória.
      Joy é uma inventora que não fez faculdade e vive de alguns trabalhos como contadora com o pai enquanto não tem sucesso em suas empreitadas.
      Cheia de cuidar apenas da família que não a ajuda em tarefas simples, ela vai à busca de um objetivo ao inventar um novo utensílio doméstico que acha que lhe dará retorno e será revolucionário. Ideia vinda de uma situação que acontece com a namorada nova de seu pai, uma descendente de italianos que herdara do antigo marido uma fortuna e que pode ajudar Joy a investir no projeto.
     Bradley Cooper aparece no decorrer do filme em seu quarto trabalho nos cinemas com Jennifer. Ele faz o representante de um canal de vendas.
     O filme trata de relações familiares, famílias modernas, interesses comerciais, patentes, valentia feminina e insistência de realizações de sonho e sucesso, apesar de percalços, falta de dinheiro e apoio.
      Não é o melhor roteiro de David O. Russel, que brilhou em, “O Vencedor”,  “O Lado bom da Vida” e “A Trapaça”, mas vale a pena assistir. Tem um “que” de inspiração.


Gênero: Drama
Direção: David O. Russell
Roteiro: Annie Mumolo, David O. Russell
Elenco: Allie Marshall, Bradley Cooper, Chaunty Spillane, 
Dascha Polanco, Drena De Niro, Édgar Ramírez,
Erica McDermott, Isabella Crovetti-Cramp, Isabella Rossellini, 
Jennifer LawrenceRobert De Niro, Virginia Madsen
Produção: John Davis, John Fox, Jonathan Gordon, Ken Mok, Megan Ellison
Fotografia: Linus Sandgren
Montador: Alan Baumgarten, Jay Cassidy, Tom Cross
Trilha Sonora: Danny Elfman
Duração: 124 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estreia: 21/01/2016 (Brasil)
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Annapurna Pictures / Davis Entertainment

Classificação: 10 anos

Por Rafael Lima



quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O REGRESSO

    
     O diretor mexicano Alejandro González Iñárritu mostrou em seus trabalhos anteriores, como “21 Gramas”, “Babel” e o premiado com Globo de Ouro e Oscar de 2015 “Birdman”, volta há exato um ano depois com seu mais ambicioso e melhor trabalho no Western histórico “O Regresso”.
    O filme trata da história de uma lenda americana, Hugh Glass (Leonardo DiCaprio), um desbravador norte-americano do começo do século XIX que, em uma de suas expedições mais ousadas pelo Rio Missouri e as terras geladas da região, é atacado por um Urso (uma das cenas que tem tudo para ser lembradas daqui anos por todos que virem o filme) e logo após disso é levado, ainda com vida pelos membros da expedição para que tentassem a sua recuperação, apesar do estado crítico em que se encontrava.
Porém dois dos responsáveis por ficar e cuidar de Glass, John Fitzgerald ( Tom Hardy) e Bridger (Will Pouter), o deixam para trás ainda com vida e com um ódio por um fato que deixaremos para que vocês vejam no filme.
      A partir daí começa uma batalha pela sobrevivência e pela sede de vingança por parte de Glass para voltar ao Quartel General e acertar as contas com Fitzgerald.
   O filme é plasticamente belíssimo, com paisagens de tirar o fôlego, magistralmente dirigido, uma trilha sonora fantástica e sim, a melhor atuação de DiCaprio em sua carreira que já conta com ótimos trabalhos. Dessa vez, se não vier o OSCAR já merecido por “Gangues de NY” ou “O Lobo de Wall Street”, será uma grande surpresa por parte da academia. Já o diretor pode ser o segundo na história a ganhar o OSCAR de diretor e filme em anos consecutivos e merecidamente.

Ano:(2015)
Título Original:The Revenant
País: Estados Unidos
Classificação: 14 anos
Estréia: 04 de fevereiro de 2016
Duração: 156 min


Por Rafael Lima 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

STEVE JOBS


A nova versão para a história de Steve Jobs, o visionário CEO da Apple, falecido em outubro de 2011, tem uma leitura digna da personalidade do retratado.                       
O filme, diferentemente do fracassado “Jobs”, conta apenas 3 passagens da vida do “revolucionário da informática”. O lançamento do Macintosh em 1984, sua tentativa de abertura de empresa e inovação em 1988 e seu retorno à Apple em 1998 com o lançamento do iMac.
Apesar de parecer pouca coisa, o diretor Danny Byle (Quem quer ser um milionário) e o roteirista Aaron Sarkins (ganhador do globo de ouro desse ano), tornam o filme com momentos de tensão, explicando a biografia e os conflitos internos e externos do personagem vivido com classe por Michael Fassbender, não se apegando à aparência, (pois lembra mais o Kevin Kline que o próprio Steve), mas sim ao talento do competente ator alemão.
Kate Winslet tem uma atuação fantástica que merecia um OSCAR de atriz coadjuvante, na pele da assistente leal e marketing designer do personagem central. Além disso, Jeff Daniels e até (pasmem) Seth Rogen, tem atuações dramáticas seguras e convincentes.


Com uma ótima recriação da época, sendo que a imagem do filme vai melhorando de acordo com o andar da projeção, “Steve Jobs”      é, com certeza a homenagem que faltava à essa personalidade que entrou no século XXI devastando o mercado da inovação e sendo devastado por críticos e pelas pessoas que o cercavam, até pelo seu comportamento metódico e às vezes mesquinho de perfeccionistas.


Vale a pena conferir.  

Gênero: biografia
Direção: Danny Boyle
Roteiro: Aaron Sorkin
Elenco: Adam Shapiro, Alice Aoki, Jackie Dallas, Jeff Daniels, John Ortiz, Kate Winslet, Katherine Waterston, Makenzie Moss, Michael Fassbender, Michael Stuhlbarg, Perla Haney-Jardine, Ripley Sobo, Sarah Snook, Seth Rogen, Vanessa Ross
Produção: Christian Colson, Danny Boyle, Guymon Casady, Mark Gordon, Scott Rudin
Fotografia: Alwin H. Kuchler
Montador: Elliot Graham
Trilha Sonora: Daniel Pemberton
Duração: 123 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estreia: 14/01/2016 (Brasil)
Distribuidora: Universal Pictures
Estúdio: Cloud Eight Films / Decibel Films / Legendary Pictures / Scott Rudin Productions / The Mark Gordon Company / Universal Pictures
Classificação: 10 anos

Resenha feita por Rafael Lima 

SUPREMA

Olá Pessoal! Não sou aquelas feministas extremas, que vão ás ruas lutarem por tudo que nos é de direito, mas tenho fortes convicções sobre...