terça-feira, 13 de dezembro de 2011

UM DIA


Quem nunca teve um amor que começou na adolescência? Quem nunca teve aquela quedinha pelo seu melhor amigo, mas achava que era coisa de outro mundo? Bom neste longa, vemos mais do que uma situação comum, vemos como a vida pode colocar na nossa frente nosso destino e a gente pode demorar anos a descobrir se vale a pena arriscar em uma paixão passageira para saber se é amor.
Emma conhece Dexter na faculdade, na década de 80. Ele é um típico boyzinho que pega todas as meninas e a última coisa que ele quer é namorar sério com alguém. Nada romântico gosta de festas, não procura um emprego que o satisfaça e adora gastar o dinheiro de seus pais. Completamente seu oposto, Emma, sonha com uma carreira de escritora, mora em Londres e batalha por uma vida mais digna. Os dois após a noite de formatura, se tornam melhores amigos e mesmo em cidades diferentes, eles sempre dão um jeito de falar um com outro, nem que seja para falar o trivial.
Sem que os dois percebam, eles se tornam dependentes dessa amizade de tal forma, que até seus relacionamentos são abalados, por tamanha amizade, mas será que os dois se amam ao ponto de terem algo a mais, ou é melhor serem apenas bons amigos? É a vida nos prega peças, muitas veze e só o tempo vai nos indicando o que é melhor para nós. 
Emma e Dexter vivem diferentes situações, mas todo o tempo é como se estivessem um do lado do outro, fazendo acontecer. Um dos romances mais reais que já vi e também emocionante pela forma que ele se constrói. “Um dia”, é mais que belos poemas, é uma história de paixão, companheirismo e confiança que hoje em dia está bastante difícil de encontrar em casais que vivem juntos há anos.


Com uma trilha sonora envolvente e dois atores espetaculares nos papéis propostos, eu recomendo de olhos fechados.


Título original: (One Day)
Lançamento: 2011 (Estados Unidos)
Direção: Lone Scherfig
Atores: Anne Hathaway, Jim Sturgess, Patricia Clarkson, Tom Mison.
Duração: 108 min
Gênero: Drama
Status: Em cartaz

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DE CORAÇÃO PARTIDO

Muitas vezes me pergunto, por que não fiz faculdade de direito nessa vida? E a resposta é justamente, porque eu simplesmente acho fascinante filmes, que nos fazem pensar em certa realidade familiar de uma forma diferente, mas não sei se poderia julgar certos casos imparcialmente.Nesta obra o caso nem é tão grave assim, quer dizer vamos ao ínicio.
Rip é um alcoólatra que após bater em sua mulher vai preso, em Ohio. Depois de sete anos ele está livre e sua mulher o apoia. Mas também revela que na época em que ele foi preso, ela estava grávida e por não ter condições de cuidar de uma criança, o entrega para adoção. O casal então decide que querem o filho de volta.
Joey, seu filho de 6 anos, por sua vez está com pais adotivos maravilhosos e tem uma vida fantástica regada por muito amor. Porém na época da adoção, Rip, o pai biológico do menino não assinou papel nenhum o que lhe dá o direito da guarda do menino. Isso causa desespero em Jack e Molly, um casal bem estabilizado que adotou o menino e tratam-no da melhor maneira possível.
Mas será que é certo tirar o menino de lar, aonde ele sempre teve amor, carinho e possui a educação que todos pais desejam para seus filhos, ou seria certo ele viver com os pais biológicos mesmo que sem dinheiro e menos conforto. Pois é, essa é a questão que envolve a trama.


O elenco do filme é bom, apesar de não ser tão conhecido. Há a participação de Mira Sorvino, como irmã de Molly no longa. O filme foi pouco divulgado, mas eu faço questão de recomendá-lo para quem gosta de dramas e de saber como a justiça é feita nesses casos, fora do Brasil e até onde vai a consciência de uma pessoa, dizendo se ela é capaz ou não de amar uma criança adotada.




Título original: Like Dundelion Dust
Diretor: Jon Gunn
Roteiro: Stephen J. Rivele & Michael Lachance, baseado no livro de Karen Kingsbury
Musica: Nathan Larson
Fotografia: Reynaldo Villalobos
Elenco: Mira Sorvino, Barry Pepper, Cole Hauser, Kate Levering, Maxwell Perry Cotton, L. Scott Caldwell, Abby Brammell, Kirk B. R. Woller, Brett Rice
Distribuidora: Paris Filmes

SUPREMA

Olá Pessoal! Não sou aquelas feministas extremas, que vão ás ruas lutarem por tudo que nos é de direito, mas tenho fortes convicções sobre...