SUPREMA FELICIDADE

Estou aqui, mas sem nehuma posição ainda para afirmar se o filme que acabo de ver é bom ou ruim. Quero apenas ressaltar que é um filme que nos faz pensar no que realmente é felicidade? Discordo com a frase do longa, aonde o personagem do ator Marco Nanini, afirma que a felicidade não existe, e sim só momento de alegrias.

A obra retrata 3 gerações de uma família, que tem como personagem principal o jovem Paulinho. Os pais de Paulinho casam na época da segunda Guerra Mundial e me mostram principalmente um casamento desestruturado pelo ciúmes exagerado e pelas normas impostas pela sociedade de que as mulheres deveriam ser dependentes do homem.

Isso faz com que o casamento que tinha tudo para dar certo, por começar baseado na teoria do filme " O Morro dos Ventos Uivantes", cujos personagens declaram nunca mudarem seu jeito de ser, independente de qualquer coisa que aconteça e é o que não acontece nesta trama.

Paulinho um pouco mais velho, vivido pelo ator, Jayme Matarazzo, começa a perceber o porquê da vida de seu avô ser tão diferente de seus pais.Um homem que vive alegre e tem muito o que ensinar sobre a vida.

E aí surgem perguntas como o que é se apaixonar? O jovem quer buscar um lugar no meio de tanta tristeza que tomou conta de sua família, por falta de amor, de alegria e principalmente o fato de um indivíduo repreender o outro, tornando a vida dessa pessoa sem sentido.

Muitas pessoas já haviam me falado que o filme era ruim, mas também discordo, pois se um filme mexe com a gente no mínimo ele passa uma mensagem que poucas pessoas podem ver, mas que todos deveriam pelo menos entender, que a vida não é apenas para ser vivida, é para ser aproveitada, pois como dito na obra, ela é infinita, mas não em corpo só em espríto.

No meio da trama nos deparamos com diversas mulheres, felizes, bem amadas, sofridas, vulgares, amáveis. Mas a questão é que todos temos que descobrir o nosso lugar nesse mundo e temos que fazer com a vida tenha sentido, temos que ser felizes e o amor pode ser o melhor caminho de encontro á essa felicidade tão almejada por muitos.

Título original: (A Suprema Felicidade)

Lançamento: 2010 (Brasil)

Direção: Arnaldo Jabor

Atores: Marco Nanini, Dan Stulbach, Mariana Lima, Elke Maravilha.

Duração: 125 min

Gênero: Drama

Status: Arquivado

Uma postagem a mais

Hoje, venho por meio deste blog, não comentar sobre um filme, mas falar um pouco sobre cinema. A cada dia que passa tenho a certeza de que o cinema nacional pode ir além, pode se tornar uma das potências da sétima arte. Sim, é fato que nós ainda enfatizamos muito as favelas e a pobreza. Entretanto são nos curtas e nos filmes mais alternativos que vejo o talento nacional.
Sou uma das poucas pessoas que gosta de filme nacional, mas quem aí já viu "Uma noite em 67", "Bodas de papel", "Estômago", entre outros, filmes pouco divulgados? Mas que possuem um elenco e um roteiro original fantástico.
Confesso que sou uma apaixonada por cinema, sei que é um hobby de muitos, mas uma paixão intensa de poucos. Fico feliz quando posso discutir filmes com outras pessoas, quando essas pessoas entendem meu ponto de vista. Afinal, Robert Rodrigues e Tarantino só é entendido por aqueles que realmente se aprofundam no assunto. E quem já viu Godard? Truffaut ? Wes Craven? Woody Allen? Robie Zombie? E mesmo com estilos difrentes os admira!
Quem não se emocionou com a "A vida é bela"de Roberto Benini ou foi lá atrás e chorou ao ver "Cinema paradiso "de Giuseppe Tornatore?

Meu sonho é voltar a poder trabalhar com isso, se não isso, um meio que eu possa estar em contato com essa parte da minha vida que devo grande parte desssa paixão dedicada ao meu irmão, Rafael.
Cresci vendo Cinema em casa e Sessão da tarde e aos poucos fui pegando gosto em apreciar a sétima arte de tal forma que não sei explicar. Quando pequena me deslumbrava com filmes de terror, hoje ainda gosto, mas vejo muito de minha vida nos filmes de dança, me emociono nos dramas, e sinto a adrenalina nos filmes de ação. Como explicar tamanha paixão? Simples, como o grande mestre já dizia:

"Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação." (Chaplin)

Um novo Despertar

Walter Black, personagem de Mel Gibson, em seu novo filme, é um cara de meia idade que tem uma família, um emprego , tudo que um cara sonha ao chegar aos 40. Entretanto de um dia para o outro ele deixou tudo na sua vida acumular,as mágoas foram guardadas e quando ele menos esperava , ele entrou em uma depressão profunda.
Sua mulher não o aguenta e o manda para fora de casa e como um jeito de tentar voltar a se comunicar com sua família, e ficar por perto de seus filhos, ele tenta começar do zero, vivendo a vida de um fantoche em suas mãos, cujo o nome ele adota de Castor.
Todos que se dirigirem á ele devem falar com o Castor. Isso faz com que de um dia para o outro ele conquiste o amor de seu filho pequeno de volta e sua mulher, vivida pela Jodie Foster, como ele sempre quis.
Sua vida começa do zero literalmente e começa a ser divertida ao seu ponto de vista. Porém, depois de um tempo, ninguém aguenta mais ter de conviver com o Castor e querem de volta Walter, um homem que deixou a tristeza tomar conta de seu corpo e mente. Como sair dessa situação?
Bom o filme nos faz refletir, será que é bom ficar guardando tudo aquilo que nos faz mal? Deixar que tudo tome conta de nós e ficarmos sem saída? É complicado assumir uma depressão, é difícil pensar que você está doente mentalmente, mas aposto que é melhor do que perdermos tudo que amamos de um dia para o outro. Se te oferecem ajuda, aceite, ou você verá o fundo do poço sem ao menos perceber e quando notar talvez seja tarde demais. Quando falamos que estamos stressados, que temos uma angústia sem fim, talvez não estejamos exagerando, não é porque temos uma vida maravilhosa que não podemos simplesmente nos sentir esgotados. Podemos ser felizes ao extremo, mas não podemos deixar que algo acabe com essa felicidade sem percerbermos.

Uma ótima direção de Jodie Foster, que também atua como a mulher de Black e uma atuação espetacular de Mel Gibson que havia dado uma sumida das telonas e dado uma reviravolta em sua vida entrando só em encrencas!

Título original: The beaver

Lançamento: 2011

Direção: Jodie Foster

Atores: Mel Gibson, Jodie Foster, Anton Yelchin

Duração: 91 min

Gênero: Drama

VIPS

Quem me conhece sabe que sou uma fã do cinema nacional e dessa vez fui surpreendida com mais uma bela obra do nosso cinema. Vips é um filme baseado em fatos reais, aonde o jovem Marcelo busca sua identidade. Ele sempre tem memórias de seu pai, que não vive mais com ele, mas que seguiu a vida sendo piloto de avião. Chega uma hora que ele decide seguir o caminho de seu pai, mas para isso , ele precisa sair da barra da saia de sua mãe que o controla e não o deixa seguir seu sonho. A partir daí ele começa a buscar uma identidade própria e começa a inventar nomes e dar um jeito de conseguir pilotar um avião, mesmo que tenha que se passar por outra pessoa e passar a perna em muitos para atingir seu objetivo. Com já disse antes, o personagem é baseado em fatos reais e nos deparamos com um dos mais conhecidos da história brasileira que é quando, Marcelo, finge ser Henrique Constantino, filho do dono da aviação Gol, durante um Carnaval em Recife, para levar vantagem. Vale a pena assistir e saber como pequenos golpes vão criando a personalidae de uma pessoa e levando-a caminhos inesperados.

Título original: (VIPs)

Lançamento: 2011 (Brasil, EUA)

Direção: Toniko Melo

Atores: Wagner Moura, Gisele Fróes, Juliano Cazarré, Jorge D'Elia.

Duração: 96 min

Gênero: Drama