segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O terror nos cinemas ontem e hoje



Antes de qualquer modinha ser lançada, como 5 filmes dos “Jogos Mortais”, ou a nova trilogia de “Atividade Paranormal“, eu já estava bem influenciada pela arte do horror no cinema. Desde pequena quando, com uns 6 anos, mais ou menos, eu sentava para ver um filme de terror e não desgrudava da televisão. Haviam influências, que me faziam ir até a locadora e pegar os clássicos, como “O Exorcista”, realizado por William Friedkin. O roteiro é de William Peter Blatty, que quando lançado em 73, causou pânico em todos que iam ao cinema. Isto porque na maioria dos filmes de terror de antigamente o roteiro era baseado em algo real e neste o caso era de um menino que no filme foi adaptado e interpretado pela Linda Blair de apenas 12 anos que é possuída pelo demônio Pazuzu. Logo na seqüência um dos filmes considerado até hoje, um dos mais aterrorizantes do século passado é o”O Iluminado”de Stanley Kubric, que na minha opinião, causa mais um terror psicológico em nossas mentes do que propriamente, sustos. Mas quem nunca viu os clássicos do extinto “Cinema em Casa”, como o “Boneco Assassino”, “A Bolha”, “Aracnofobia”, ou até mesmo filmes que víamos sem saber que haviam sido escritos pelo mestre ao meu ver em casos de horror Stephen King, assim como, “Christine, o carro assassino”, Carry, a estranha”. Aos poucos fui desvendando autores e diretores que me fascinavam. Indo mais afundo para quem gosta do clássico não podemos nunca deixar de citar, Alfred Hitchcock. Com tramas bem boladas, sua ideia de aparecer em todos os seus longas. Digamos que seus filmes não são de fato, filmes de ação, aonde levamos sustos a cada momento, mas contamos com histórias, minuciosamente pensadas, entre meus favoritos estão, “Psicose”, “Disque M para matar”. E outro filme da mesma época, com o mesmo estilo, mas não feito por ele e sim por Roman Polanski , é o “Bebê de Rosemary”. Mas como falar de terror e não lembrar, dessa musiquinha: “1,2... Freddy vai te pegar. 3,4... Melhor a porta trancar. 5,6... Mantenha o crucifixo ao seu lado. 7,8... Dormir nunca mais. 9,10... Viver ou sonhar.” Esta tenebrosa canção foi criada pelo mestre do terror Wes Craven, para a sensacional saga de Freddy Krueger na série “A Hora do Pesadelo”. Que após fazer vários filmes do mesmo, ele voltou aterrorizando e inovando com o filme que na minha época era febre entre adolescentes: “Pânico”, depois que ele criou esse tipo de série de serial killer, muito vieram na onda, como “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” entre outros. Sim eram filmes divertidos de se assistir, o problema é que começou a ficar “batido” e assim muitos perderam o interesse de ver a mesma história. Há filmes que tiveram continuação que não obtiveram êxito, mas que recomendaria o primeiro da série, como “Premonição”, “Jogos mortais”, e há regravações que me surpreenderam como a de “Halloween” feita por Robie Zombie.
Posso ficar mais de dias escrevendo sobre filmes de terror, minha maior paixão na sétima arte, mas há tanto o que falar, então deixo essa prévia de alguns filmes que marcaram minha vida e que podem trazer um pouco de susto e a essência do verdadeiro o horror.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PRONTA PARA AMAR


Marley (Kate Hudson), é uma mulher bem resolvida, publicitária de sucesso, confiante, mas que nunca viveu uma paixão. Ela vive com seu cachorro, Stanley, e tem amigos fiéis e que estão sempre do seu lado. Porém de uma hora para outra ela descobre que está com câncer e o estágio já evoluiu muito. Linda e extrovertida, ela não assume seu medo de morrer para todos, e um medo maior ainda que é o de morrer sem ter tido um amor na sua vida.
Entretanto quando ela se dá conta está completamente envolvida, por niguém mais ninguém menos que seu médico, Julian, vivido pelo charmosissímo Gael García Bernal.
É então que Marley desperta para vida e começa a viver de fato, se entrega por inteiro pela primeira vez para alguém, mas também se deprime muitas vezes por saber que sua hora está chegando e não sabe como irá deixar todos que a amam. Uma comédia romântica simples, mas que faz questionarmos sobre será que já cumprimos nossa missão na terra? Será que podemos morrer assim sem fazer tudo que queríamos? Pois é, outro dia eu mesma me deparei com essas questões e vi que vale mais apenas viver o hoje, já que amanhã é um novo dia e podemos ter tanto um diagnóstico de uma saúde perfeita, como em um simples exame de rotina, nos surpreendermos com uma má notícia. E a questão maior de todas será que é justo morrermos sem termos vivido um grande amor?

Boas atuações, belas cenas e o melhor de tudo o toque de humor faz ver que vale a pena acima de tudo viver a vida como se não tivesse amanhã!

Título original: (A Little Bit of Heaven)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: Nicole Kassell
Atores: Kate Hudson, Gael García Bernal, Peter Dinklage, Lucy Punch.
Duração: 106 min
Gênero: Comédia Romântica
Status: Em cartaz
Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre" Anton Tcheklov

domingo, 2 de outubro de 2011

CONFIAR


Nos dias de hoje, achei que os adolescentes já haviam entendido o perigo dos chats online. Mas como tudo que é proibido parece que instiga algo nos jovens, fica um bom exemplo. Annie começa a se comunicar com um "namorado" virtual pelo um chat nos EUA. Primeiro o rapaz fala que tem 16 anos, depois aumenta para 20 anos e a menina acredita que Charlie, o suposto jovem está completamente apaixonado por ela. Ela começa a se declarar para ele e vice-versa, e seus pais acreditam que ela só está teclando com um amigo. A história começa a se tornar mais perigosa quando ela resolve se encontrar com ele e mesmo o conhecendo e vendo que o personagem que dizia ser um adolescente, surge na trama como um homem de mais ou menos 35 anos e Annie continua acreditando em suas histórias e até para o motel com ele vai. Esse drama psicológico, mostra como pedófilos tem o dom de dominar uma menina apenas com palavras e gestos que levantam sua auto-estima e confiança. É interessante como os pais da menina se comportam nessa situação e como a família se desestrutura quando um filho tem um trauma forte como este. Cada um toma o sentimento de culpa de tal forma que o relacionamento se torna algo mais complicado do que nós pensamos. Sem perceber vemos que toda a teoria de que a internet é perigosa vai por água abaixo quando na prática meninas ingênuas e inseguras na adolescência se tornam fácil iscas para homens sem escrupúlos e pervertidos. Fica um alerta para os pais de hoje em dia, que largam seus filhos até altas horas da madrugada no computador e acreditam em tudo que eles falam. E outro para as meninas jovens que nunca deixem de ser quem são e acreditem em si mesmas e por favor converse apenas com quem você conhece, pois mesmo assim nunca sabemos quem está do outro ldo do seu computador.
Título original: (Trust)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: David Schwimmer
Atores: Clive Owen, Catherine Keener, Liana Liberato, Viola Davis.
Duração: 106 min
Gênero: Drama
Status: Em cartaz

SUPREMA

Olá Pessoal! Não sou aquelas feministas extremas, que vão ás ruas lutarem por tudo que nos é de direito, mas tenho fortes convicções sobre...